quinta-feira, 4 de julho de 2019

O comportamento dos Pais Determinam a Felicidade Futura dos Filhos

(publicado por Morty Lefkoe em 27/10/2009)

O que os pais fazem ou não fazem, dizem ou não dizem, fornece a seus filhos as esperiências que eles interpretam como crenças. Aquelas crenças, por sua vez, determinam então o comportamento e as emoções deles e, em última instância as vidas deles, para o bem ou para o mal.

A maioria dos pais neste ponto respondem: “Eu nunca pensei a respeito das crenças de meus filhos antes.  Não é nosso papel como pais fazer com que nossos filhos façam a coisa certa, ensiná-los e fazê-los felizes?”

A Que Custo?

A questão que sugerimos que você se pergunte és: A que custo? Se você teve cucesso em conseguir o que queria naquele momento e, como resultado de sua interação com seu filho, ele ou ela forma crenças de autoestima negativas, tais como, Eu não sou bom o suficiente ou Eu não sou merecedor, ou crenças negativas sobre a vida, tais como, O que eu quero não é importante ou Eu nunca conseguirei o que eu quero, o seu comportamento foi realmente bem sucedido? Em outras palavras, o que você conseguiu com seu filho no curto prazo vale o custo no longo prazo?

Eu não estou dizendo que o comportamento habitual de seus filhos, o aprendizado deles e a felicidade atual deles não sejam importantes. É claro que são. O que estou dizendo é que o fator individual que possui o maior impacto sobre se seu filho alcança ou não a felicidade e a satisfação verdadeira na vida é uma autoestima saudável, um sentido positivo de vida e outras crenças positivas—tais como Relatcionamentos dão certo, É seguro expressar os sentimentosPode-se confiar nas pessoas. Nada dos que eles fazem, aprendem ou sentem quando crianças terá tanta influência dobre a vida adulta deles quanto as crenças fundamentais que eles formam na infância e levam para a vida adulta. (Quais são as possibilidades de uma vida verdadeiramente satisfatória se você acredita que:  Eu não sou bom o suficiente, Eu não tenho valor, O que eu quero não importa, ou Eu nunca conseguirei o que eu quero?)

Em face disto, o que você acha que deveria ser o papel principal dos pais? Influenciar comportamentos? Ensinar informações? Fazer seus filhos felizes?—ou facilitar que seus filhos criem crenças positivas sobre si mesmos e sobre a vida?

Se você escolhe a última, a melhor maneira que eu sei de assegurar que você realize seu trabalho como pai é fazer a si mesmo constantemente a pergunta: O que é provavel que meu filho conclua sobre ele próprio e sobre a vida como resultado desta interação que acabamos de ter?  Se for uma conclusão positiva, meus parabéns! Você realizou seu trabalho. Se ela for negativa, retorne, peça desculpas e clean it up.

As duas estórias seguintes envolvem interações que minha mulher Shelly e eu tivemos com cada uma de nossas duas filhas. Elas ilustram algumas das consequências de escolher algo contrário a não faciltar a criação de crenças positivas como objetivo do cuidado parental.

Eu Sou Responsável Pelo Comportamento de Meu Filho

Eu reparei um dia em que minha filha, então com dez anos de idade, pegou o chapéu de uma amiga e eu imediatamente disse a ela para devolvê-lo. Por que, me perguntei alguns minutos depois de minha interação com ela, eu disse a ela para fazer aquilo? Se a amiga ficasse zangada e não falasse com Blake por um ou dois dias, isto seria uma boa lição para ela sobre respeitar a propriedade dos outros. Ficar com uma amiga sem falar com ela por alguns poucos dias não seria uma catástrofe. Se, por outro lado, a amiga não se zangasse, então seria apenas uma brincadeira e Blake devolveria o chapéu por si mesma, quando parasse de brincar. Havia uma meia dúzia de outras possíveis situações. Independente do que acontecesse, entretanto, por que eu sentia que tinha que me certificar que ela o devolvesse de imediato?

Descobri após um pouco de exploração que eu acreditava que "eu sou responsável pelo comportamento de minha filha frente aos outros.“ E, "se eu sou responsável, então tenho que me certificar de que ela sempre faça o que eu acho apropriado e nunca faça o que eu acho ser impróprio.”  Você entende como estas crenças me levaram a dizer a ela a devolver o chapéu?

A questão não é se esta é uma "boa" crença parental. A questão importante a considerar é: a que conclusões Blake eventualmente chegaria se eu continuasse este tipo de comportamento por tempo suficiente?  Existe algo errado comigo (porque papai está sempre me dizendo o que fazer e o que não fazer). Ou, Eu não posso contar comigo para fazer a coisa certa. Ou, Eu preciso de alguma outra pessoa para me certificar de que estou fazendo a coisa certa.  Com esta crença, o que aconteceria quando alguém dissesse a ela que “todo mundo” está usando drogas, ou tendo sexo, etc.? Se ela não pode contar com seu próprio julgamento, ela teria que dar ouvidos ao que todo mundo está dizendo.

Obviamente que existem boas maneiras de ensinar as crianças sem controlar cada um dos comportamentos delas, que não posso cobrir nesta curta postagem apenas. Minha mulher, Shelly, conduz seminários onde ensina aos pais como eles podem se assegurar de que seus filhos formem crenças positivas e não negativas a respeito de si memsos e sobre a vida.

Crianças Não São Adultos. Por Que Assumimos Que Elas Sejam?

Quando Brittany, nossa outra filha, tinha quatro anos, pegou cerca de dez pedaços de 3 a 5 cm cada de fita adesiva da mesa do escritório de Shelly e ficou brincando com eles. Shelly pediu a ela que não pegasse mais da fita porque ela a estava desperdiçando. Brittany fez isto diversas outras vezes mais e Shelly se viu ficando cada vez mais irritada com a quantidade de fita que Brittany estava “desperdiçando.” Shelly disse-lhe que não seria mais permitido a ela entrar no escritóriose ela continuasse a pegar da fita.

Após diversos outros incidentes como este, Shelly disse para si mesma: Afinal, que importância tem isto?Colocar uns centímetors de fita no papel, na lixeira e na parede é desperdiçar a fita pelos padrões adultos, mas é uma brincadeira pelos padrões de uma criança e uma brincadeira até que muito barata. Por outro lado, o que ela está concluindo sobre ela mesma e sobre a vida como resultado destas interações comigo?

Uma possibilidade pode ser: Há algo errado comigo. Ou talvez, Eu não sou boa o suficiente. Ou, Eu não sou confiável.  Ou: O que eu quero não tem importância.  Shelly claramente teve que parar este tipo de comportamento, mas primeiro ela teve que descobrir o que ela acreditava que o produziu. Quando Shelly finalmente descobriu ela percebeu que era uma crença que muitos pais tinham:  Crianças precisam ter os mesmos padrões que os adultos. Por que eles deveriam?  Crianças não são adultos!

Lembre-se de estar sempre perguntado a si mesmo quando estiver interagindo com seus filhos: a que conclusão meu filho está chegando? Fazer esta pergunta e assegura-se de que as conclusões são positivas farão uma diferença na vida dele(a) muito maior do que você possa imaginar.

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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Problemas com a Comida/Peso: A Fonte e a Solução

(publicado por Morty Lefkoe em 13/10/2009)

A maioria dos problemas comportamentais ou emocionais de que queremos nos livrar são relativamente simples de lidar. Nós procastinamos (adiamos as coisas). Nós nos preocupamos a todo o tempo sobre o que as pessoas pensam sobre nós. Nós temos falta de confiança. Ao utilizar o Lefkoe Method você pode descobrir e eliminar as crenças e condicionamentos que causam estes problemas. Como resultado, os problemas desaparecerão.

Infelizmente, o problema de comer em excesso e estar acima do peso não é tão simples. Este problema é muito mais difícil de eliminar do que a maioria porque consiste de seis a oito (ou até mesmo mais) sub-problemas, cada qual tendo que ser tratado antes que o problema real seja resolvido.

Deixe-me explicar:
Algumas pessoas ganham peso porque elas comem um monte de comidas engordativas não saudáveis e praticam muito pouco exercício. Isto é de solução relativamente simples. Coma mais de forma saudável e faça mais exercício. Se existem crenças e condicionamentos que inibem estas duas atividades, livre-se deles e você irá começar a comer comidas mais saudáveis e a praticar exercícios.

Mas para muitas pessoas, o problema real é comer quando elas não estão realmente com fome. Se elas parassem de comer quando se sentissem saciadas e apenas comessem quando elas estivessem realmente com fome, o problema de comer/ganhar peso desapareceria. Este é o objetivo último de meus clientes, não perder peso. Porque se a maioria das pessoas com um metabolismo normal e com uma dieta saudável comessem apenas quando estivessem com fome, elas não ganhariam peso.

Portanto a questão então se torna por que as pessoas comem quando elas não estão com fome?

Pode haver muitas razões, incluindo:
  • É uma maneira de fazer um intervalo no trabalho; é uma distração.
  • É uma maneira de se recompensar quando você sente que ninguém mais ou nada mais irá.
  • É uma maneira de experienciar amor e aceitação.
  • É uma maneira de reduzir sentimentos desagradáveis—tais como ansiedade, raiva, descontentamento e tristeza.
  • É uma maneira de se sentir bem, confortado, feliz, seguro, centrado, "em casa".
  • É uma maneira de se sentir confortável em situações sociais onde todos os outros estão comendo.
  • É uma maneira de afastar-se de jogos amorosos e do sexo. Em outras palavras, se você se sente desconfortável em relacionamentos românticos e/ou relacionamentos sexuais,uma maneira de evitá-los é se tornar bastante pesado para desencorajar o sexo oposto. Em realidade, embora estar significativamente acima do peso possa desencorajar algumas pessoas a terem relacionamento romântico ou sexual, obviamente não desencoraja muitos.
  • É uma resposta à deprivações da infância. Se não havia comida suficiente para comer—se você não comesse a comida imediatamente ela desapareceria e você não seria capas de comer absolutamente nada—você pode ter ficado condicionado a comer sempre que ver comida, esteja você com fome ou não.
  • Se eu trabalho duro e realizo muitas coisas tenho direito ao que quiser, incluindo qualquer coisa que queira comer.
  • Você está prestes a fazer uma dieta e irá se deprivar de comida por um tempo.
  • A comida é realmente muito saborosa, o que o faz se sentir bem.
Se seu problema de comer/engordar é o resultado de comer quando você não está com fome, então você precisa determinar quais "necessidades" o ato de comer está  satisfazendo. Então você poderá tratar cada uma dessas necessidades como um padrão de comportamento indesejado separado. A partir daí você pode descobrir e eliminar as crenças que o causam.

Além de ter de se livrar de um monte de crenças, auto-estima e outras, problemas de comer/sobrepeso também envolvem um monte de condicionamentos.

Condicionamento Clássico
Eu discuti sobre um tipo de condicionamento e sobre um processo que temos para descondicionar em uma postagem em meu blog em Maio de 2009.  Neste tipo de condicionamento, que os psicólogos chamam de "considionamento clássico", algo que normalmente não causa uma resposta emocional se torna condicionada a fazê-lo.

Eis um exemplo que uso com meus clientes que tornará este tipo de condicionamento muito claro. Imagine que eu lhe dei um sorvete com uma das mãos e mostrei um punho cerrado com minha outra mão e movi-o como se fosse socar você. O que você provavelmente sentiria? … Um certo nivel de ansiedade, se você pensasse que eu poderia acertar você. Agora imagine que as próximas vezes em que alguém lhe oferecesse um sorvete o mesmo acontecesse e você se sentisse ansioso a cada vez.

Como você acha que se sentiria a próxima vez que lhe fosse oferecido um sorvete, ainda que não houvesse nenhum punho ameaçador? … Provavelmente ansioso. E entretanto, está claro que sorvetes não são inerentemente amedrontadores. Por que você se sentiria ansioso? Porque o sorvete ficou condicionado a produzir medo, quando se tornou associado com o punho. Algo era assustador para você (o punho) e o sorvete apenas calhou de estar ali toda vez que o punho ameaçou você.

O princípio é que qualquer coisa que ocorra repetidamente (ou mesmo uma só vez se o incidente for suficientemente traumático) ao mesmo tempo que alguma outra coisa está causando uma emoção, ela se tornará condicionada a produzir a mesma emoção.

É por isso que cometer erros, ser criticado, não corresponder às expectativas, ser rejeitado e uma série de outras situações que não são inerentemente ameaçdoras se tornam condicionadas a produzir ansiedade (ou alguma outra emoção, tal como a raiva). O Lefkoe Stimulus Process é um método eficaz no condicionamento clássico.

Condicionamento Operante

Existe um outro tipo de condicionamento que é especialmente relevante em questões de comida/peso. Ele resulta de recompensar ou punir continuamente um comportamento específico, consequentemente condicionando este comportamento. Os psicólogos denominam isto de "condicionamento operante".

Por exemplo, se a cada vez em que você ficou desapontada quando criança a sua mãe lhe deu comida para que você se sentisse melhor, você pode ter ficado condicionada a comer sempre que fica desapontada. Ou, se seus pais continuamente recompensavam você por coisas especiais que você fazia quando criança, dando-lhe uma refeição especial com alguma comida que você gostava muito, você pode ter-se condicionado a comer sempre que você quisesse se sentir reconhecido por algo que você fez.

O Processo Lefkoe de descondicionamento é muito eficaz contra o condicionamento operante.

A fonte de um dos sub-problemas
Vamos examinar um dos sub-problemas alimentares/peso com um pouco mais de detalhe para ver como ele é o resultado de crenças e condicionamento operante.

Assuma que sempre que você se sente sozinho, rejeitado, não amado, etc., você come, esteja com fome ou não.Eu não sou amável, eu não me encaixo. Comida é amor, estou sozinha no mundo. Comer é o jeito de ser amada. e Se alguém te der comida significa que ele te ama..  Pode haver muitas outras, mas isso dá uma idéia do tipo de crenças que podem causar um padrão de comportamento como esse.

O condicionamento operante envolvido aqui é comer para se sentir amado.  Isso poderia ter ocorrido cedo na vida se seus pais o alimentassem como uma expressão do amor deles.  Este condicionamento é mais provável de ser encontrado em famílias judaicas e italianas.

Resolver problemas de alimentação/peso é especialmente complicado, porque você precisa continuar a comer depois que o problema vai embora.  Você não pode parar completamente como você pode parar de consumir álcool e drogas.  No entanto, se você eliminar todas as crenças e condicionamentos relevantes para todos os subproblemas, um problema alimentar/peso pode se tornar nada mais do que uma lembrança desagradável em seu passado.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Como Encontrar a Fonte das Crenças

(publicado por Morty Lefkoe em 22/09/2009)

Desde que passamos a oferecer programas de eliminação de crenças, muitas pessoas têm me falado: a fonte das crenças que você oferece nos vídeos de eliminação de crenças pode ser a fonte para a maioria das pessoas, mas nem todas são verdadeiras para mim. Por favor ajude-me a encontrar a fonte das minhas crenças..

Por isso decidi devotar o post do blog desta semana a fornecer você com os princípios que ensinamos aos facilitadores do Certified Lefkoe Method, de forma que você seja mais eficiente em encontrar a fonte de suas crenças quando as fontes que sugerimos nos vídeos não sejam verdade para você.

1. Crenças são quase sempre uma interpretação lógica que você faz dos primeiros eventos do passado. Uma crença é o significado que você dá aos eventos que não têm significado inerente algum. Assim, a maneira mais óbvia de encontrar as crenças para estes eventos é perguntar a si próprio: O que possivelmente pode ter acontecido que teria levado esta crença a ser formada? O que mamãe e papai fizeram ou disseram repetidamente que teria feito eu concluir isso (as palavras da crença)?

2. Se a crença é uma crença de autoestima—em outras palavras, uma crença sobre si mesmo tal como Eu não sou importante, Eu não sou bom o suficiente, ou Eu sou impotente—então a fonte da crença é quasse sempre relacionada às interações com os pais (ou muito raramente com cuidadores em tempo integral), antes dos seis anos de idade.

3. A fonte de uma crença é raramente um ou dois incidentes; trata-se usualmente de um padrão de eventos, por exemplo, a maneira como você é tratado por seus pais diariamente, não umas poucas vezes em que algo "grande" aconteceu. Olhe para a natureza de seus relacionamentos com seus pais, em vez de para incidentes específicos, embora os incidentes possam ser mais reais para você e possam ser utilizados para eventualmente se chegar ao padrão de comportamento e ao relacionamento existente. Obviamente, eventos traumáticos como estupro ou presenciar alguém sendo morto possam, por si próprios, levar à uma crença.

4. Para a maioria das pessoas, a fonte de Eu não sou bom o suficiente, Eu não sou importante, Eu não sou adequado, Eu não sou capaz, Eu não sou competente, Nada do que eu faço é bom o suficiente, Erros e fracassos são ruins e diversas outras crenças similares foi a insatisfação ou raiva frequente de seus pais quando você não fazia o que eles queriam, quando eles queriam ou da maneira que eles queriam. Você ouviu coisas como: Você nunca aprende? Quantas vezes eu vou ter que lhe dizer? O que há de errado com você?

5. A pergunta a fazer é: quais são os eventos primários que poderiam ser a fonte da crença? Crenças de autoestima quase sempre podem estar conectados aos primeiros seis anos de vida com seus cuidadores primários. Por outro lado, outros tipos de crenças são frequentemente formados mais tarde na vida (por exemplo, quando você entra em seu primeiro emprego você forma crenças sobre o trabalho e quando você se envolve em seu primeiro relacionamento você forma crenças sobre relacionamentos). Portanto, não assuma que todas as crenças podem ser rastreadas até sua primeira infância.

6. Tente obter eventos concretos como fonte de uma crença, em vez de interpretações, por exemplo, meus pais gritavam comigo e me batiam, em vez de meus pais ficavam desapontados comigo ou não gostavam de mim. Se você não puder se lembrar de quaisquer eventos concretos após procurar, mas você tem de fato uma clara sensação da fonte de uma crença, tal como, meus pais não se importavam comigo, identifique comportamentos específicos que seus pais exibiam que significassem para você que eles não se importavam. Desta maneira você terá algo com que trabalhar durante os passos de "ver" e "sentir" suas crenças no Lefkoe Belief Process.

7. Algumas pessoas não terão lembrança alguma de suas infâncias antes da idade dos 6 ou 7 anos. Uma vez que a maioria das crenças de autoestima, de sentido de si próprio e de sentido da vida parecem ter-se desenvolvidos antes daquela idade, esta situação pode apresentar-se como uma dificuldade em potencial.  Em tais casos é frequentemente possível obter um bom senso do que pode ter acontecido em sua infância,  utilizando a seguinte técnica:

Relembre o que você puder de seu relacionamento com seus pais. Quais eram os padrões de personalidade e comportamento de seus pais em alguma idade que você possa se lembrar? Se haviam irmãos mais novos, como seus pais lidavam com eles? Quando você tiver formado uma boa lembrança de seus pais, pergunte-se: como eles teriam agido com você quando você tinha 2 anos?—e então descreva o comportamento típico de uma criança de 2 anos. E que tal quando você tinha 3 anos?  Etc.

Situações típicas da infância incluem: não colocar as coisas nos lugares; fazer barulho; não fazer o que os pais querem, quando os pais queriam, da maneira que eles queriam; não fazer tarefas; os pais não estarem presentes ou estarem presentes fisicamente mas não emocionalmente; não ser pego no colo e beijado; não ser reconhecido pelo que você fez; ser comparado desfavoravelmente com irmãos ou outros.

Quase todo cliente com quem eu já tentei isto foi capaz de tornar real como seus pais o trataram antes dos seis anos imaginando como seus pais devem ter agido em situações especificas da infância, baseados num conhecimento sobre seus pais numa idade posterior que é real para ele.

Por eu não me lembrar virtualmente de nada antes da idade de seis anos, esta foi a técnica que utilizei para eliminar todas as minhas crenças que foram formadas na infância.

8. Você poderá ter muita dificuldade em encontrar a fonte de uma crença por se sentir desconfortável em criticar seus pais. Alguns de meus clientes constantemente falam sobre quão maravilhosos seus pais eram e dizem que não podem imaginar coisa alguma que os pais deles fizeram ou disseram que pudesse levá-los  a concluir algo negativo sobre eles ou a vida.

Em tais casos, eu enfatizo que os pais deles fizeram o melhor que eles puderam e que o propósito do Lefkoe Belief Process não é falar mal de seus pais. Algo na vida deles aconteceu que os levou à crença em questão e o padrão desfuncional que agora têm não é o resultado de algo que seus pais fizeram, mas, em vez disso, é o resultado da interpretação deles para o que seu pais  fizeram.

9. Também é importante compreender que mesmo se 90% das interações de uma criança com seus pais fossem “positiva,” e apenas 10% “negativas,” a criança ainda tentará fazer sentido nos 10% e pode alcanças conclusões negativas sobre si mesmo.

10. É importante entender que a crença fazia sentido na altura em que foi formada. Era uma interpretação lógica, uma que a maioria das pessoas (a maioria das crianças, no caso de crenças formadas na infância) que tiveram as mesmas experiências teriam feito. Você não cometeu um erro ao formar a crença. Foi realmente uma abstração brilhante que integrava inúmeros eventos desconexos que não haviam feito sentido antes.

11. Algumas vezes você poderá sentir fortemente que existem duas fontes diferentes de uma crença, uma  com seus pais em casa e uma dos primeiros anos de escola. Você não tem certeza se você formou a crença antes de ter ido para a escola. Em tais casos, use a fonte mais antiga. Se a crença não for eliminada, faça o programa novamente usando os eventos posteriores como fonte.

12. Embora crenças de estratégia de sobrevivência sejam interpretações de eventos, como qualquer outra crença, existe algo diferenciado sobre a maneira que elas são formadas. Veja minha postagem no Blog em 26/05/2009 que descreve em detalhes as crenças de estratégia de sobrevivência.

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terça-feira, 5 de março de 2013

Todo Mundo Sabe que Mudar é Difícil ... Você tem Certeza?

(publicado por Morty Lefkoe em 23/06/2009)

“Mudar é difícil, todo mundo sabe disto!”  Esta é a resposta que frequentmente recebo quando pessoas me perguntam o que eu faço e respondo que eu posso ajudá-los a fazer mudanças de vida fundamentais, facilmente, rápida e permanentemente.

Por que tantas pessoas acreditam que têm que dispender de muito tempo e precisam de muito reforço para produzirem uma mudança duradoura em suas vidas? Esta crença vem do mesmo lugar de onde vêm  todas as crenças: do significado que damos à nossa experiência.

As pessoas mantêm esta crença porque elas tentaram sem sucesso mudar uma variedade de coisas em suas vidas, tais como parar de comer "junk food", não seguirem um programa de exercícios, entrarem em relacionamentos que sabem que são ruins para elas, terem sentimentos negativos como raiva e ansiedade  e procrastinação. Quando pergunto aos clientes o que eles fizeram pra obter mudança no passado, recebo uma enormidade de respostas: terapia, livros, workshops, hipnose, EFT, PNL, força de vontade, grupos de apoio, etc.

Para pessoas que passaram anos tentando uma variedade de técnicas para obter uma mudança real em seu comportamento e sentimentos e não obtiveram sucesso, é razoável para elas concluirem: mudar é difícil, se não impossível. É por isso que tantas pessoas têm esta crença.

Isto nos leva à pergunta óbvia: Por que mudar é tão difícil? Muito frequentemente sabemos que nosso comportamento habitual não faz sentido lógico e é auto-sabotador. Por outro lado, sabemos o que deveríamos fazer. Sabemos o valor da mudança. Então por que toda esta informação e motivação não resulta em mudança?

Pessoas Que Conhecem a Realidade Através de Seus Olhos
A resposta para esta pergunta reside em como sabemos o que sabemos. A vasta maioria das pessoas é visual, o que significa que elas conhecem a verdade sobre a realidade porque elas podem vê-la. “Como assim, você discorda de mim ... você não vê que estou certo? Olhe para as evidências!”


Portanto, se você vê algo lá fora no mundo, deve ser verdade.

Para aqueles de vocês que utilizaram o Lefkoe Belief Process para eliminar uma crença, vocês lembrarão que existe um momento no processo onde o facilitador diz: “Imagine-se como uma criança e observando os eventos que levaram você a formar a crença. Não parece como se você pudesse ver sua crença?”

A resposta para pessoas visuais é sempre: “Sim, eu posso vê-la.”  E é por isto que é tão difícil se livrar de crenças velhas limitadoras e do comportamento que elas engendram: Porque nós achamos que vimos a crença lá fora no mundo muitas vezes.

Quando nossos pais são críticos, nós achamos que podemos ver  Eu não sou bom o suficiente nos comentários e comportamento deles. Quando eles não estão disponíveis quando nós queremos eles, nós pensamos que podemos ver Eu não sou importante nos comentários e comportamento deles. Quando papai e mamãe tomam todas as decisões e o que nós queremos é ignorado, nós achamos que podemos ver Eu sou impotente nos comentários e comportamento deles.

Mais tarde na vida nós usamos lógica e um monte de outras técnicas para tentar apagar a crença. Mas nosso subconsciente parece questionar: talvez a crença não faça sentido, talvez ela seja auto-sabotadora, talvez o comportamento e as emoções advindas da crença estejam arruinando minha vida… mas eu a vi no mundo, portanto deve ser verdade.

O que faz do Lefkoe Belief Process tão eficaz é que ele ajuda as pessoas a perceberem que elas em realidade nunca viram suas crenças no mundo, que o que elas pensam que elas viram era, de fato, apenas uma interpretação arbitrária de uma série de eventos que somente existiu nas mentes delas. Por exemplo, não ser capaz de obter a atenção da mamãe e do papai poderia significar  eu não sou importante. Também poderia significar que mamãe e papai apenas tinha habilidades parentais pobres ou que eles se sentiam desconfortáveis em torno de crianças e que o comportamento deles não tinha nada que ver com a minha importância.

Quando atribuímos significado a eventos que não têm nenhum significado inerente, parece como se pudéssemos ver aquele significado nos eventos. Portanto, aquele significado (crença) deve ser verdade. Mas, de fato, nós não descobrimos (vemos) o significado nos eventos, nós atribuímos o significado aos eventos.

Pessoas Que Conhecem a Realidade Através de Seus Sentimentos
Para aquelas pessoas que conhecem a verdade através de seus sentimentos, sentiram cedo em suas vidas a crença como verdadeira. Em outras palavras, sempre que mamãe e papai eram críticos, eles não viram  Eu não sou bom o suficiente, eles sentiram Eu não sou bom o suficiente.

Por que tais pessoas confiam em seus sentimentos para lhes dizer a verdade sobre a realidade? Porque elas acham que seus sentimentos são causados pela realidade, que seus sentimentos lhe dizem algo sobre a realidade.

Por exemplo, se eu me sinto desconfortável com você e decido não me relacionar mais com você, por que eu agiria baseado nestes sentimentos? Porque eu acho que existe algo sobre você que está causando o sentimento, portanto o sentimento deve ser um reflexo verdadeiro da maneira que você realmente é.

Para tais pessoas, usar a lógica, ou a motivação ou a maioria das outras técnicas para se livrar de crenças não funciona porque o subconsciente delas está dizendo: mas eu senti (minha crença) centenas de vezes no passado, portanto deve ser verdade, apesar da evidência em contrário agora.

Aqui o Lefkoe Belief Process ajuda as pessoas a perceber que a realidade não causou a eles sentirem suas crenças; eles causaram o sentimento ao darem um significado particular aos eventos que pareciam causar o sentimento. Em outras palavras, o fato de mamãe e papai ficarem desapontados ou zangados com você causou em você sentir Eu não sou bom o suficiente. Você teve que primeiro dizer que aqueles eventos significavam  Eu não sou bom o suficiente antes que você pudesse sentir isto. Se em vez disso você tivesse dito que o comportamento de mamãe e papai significavam "mamãe e papai têm expectativas irreais sobre mim e a frustração ou raiva deles não tem nada que ver comigo", o mesmo comportamento deles teria feito você sentir este significado ao invés de Eu não sou bom o suficiente.

Assim, da próxima vez que você estiver tentando mudar algo em sua vida (ou está tentando ajudar um amigo a mudar), lembre-se que mudar sem se livrar das crenças que causam o comportamento ou sentimento atual é quase impossível. E que mudar provavelmente é difícil quando você está convencido de que ou você viu ou sentiu a crença que causa seu comportamento ou sentimento atual em numerosas ocasiões no início de sua vida. Quando você percebe que você nunca viu ou sentiu sua crença e você causou o sentimento, não a realidade, sua crença simplesmente se dissolverá. E quando todas as crenças que causam um certo comportamento ou sentimento são eliminadas, o comportamento e sentimento desaparecem também.

Quando você sabe como produzir mudança duradoura, na realidade é muito rápido e fácil.

Podem as Crenças Impedir Você de Se Tornar Rico?

(publicado por Morty Lefkoe em 16/06/2009)

Alguns meses atrás eu perguntei às pessoas de nossa lista de e-mail quais crenças elas achavam que as impedia de se tornarem ricas. As cinco mais apontadas foram:

·  Você tem que trabalhar duro para ganhar dinheiro.
·  Eu não sou merecedor.
·  Eu nunca terei dinheiro suficiente / Nunca há dinheiro suficiente.
·  Dinheiro custa a ganhar.
·  A vida é difícil.

Se você tem alguma dúvida sobre o impacto das crenças sobre a sua habilidade em ganhar e reter dinheiro, faça-se esta pergunta. Imagine alguém tendo estas cinco crenças, então se pergunte: Você acha provável que esta pessoa seja rica? ... Você acha que Bill Gates, Warren Buffet ou qualquer outra pessoa realmente rica tem essas crenças?

Eis outra maneira de demonstrar o poder das crenças em interferir com sua habilidade de ganhar dinheiro e acumular riqueza. Pense no passado sobre o último livro que você leu ou o último workshop de que você participou que lhe disse exatamente o que você precisava para ganhar grandes somas de dinheiro. Você aprendeu quais as ações que precisava tomar, não foi? Agora responda esta pergunta: Você fez o que você aprendeu a fazer… de maneira consistente? Para a maioria das pessoas a resposta é “não.”

Porque as Pessoas Não Usam os Cursos Caros que Compram

De fato, por mais espantoso que possa parecer, as pessoas que vendem cursos que prometem ajudar a você a ganhar dinheiro declaram que muitos dos cursos que custam milhares de dólares que são comprados em workshops nunca são sequer abertos quando os compradores os levam para suas casas. Igualmente, o suporte via e-mail que acompanha muitos desses cursos é raramente utilizado.

A única maneira de fazer sentido para estes fatos impressionantes é lembrar que saber o que fazer é inútil se você tem crenças atravessando o caminho da ação sobre este conhecimento.

·  Se você acredita que tem que trabalhar duro para ganhar dinheiro, simplesmente pode não valer a pena o esforço.
·  Se você acredita que não é uma pessoa merecedora, é provável que você sabote qualquer esforço que você faça para se tornar financeiramente bem sucedido.
·  Se você acredita “eu nunca terei dinheiro suficiente”, então que sentido faz tentar?
·  Se você acredita que o dinheiro é uma batalha, sua vida se torna uma profecia auto-confirmável.
·  E se você acredita que a vida é difícil, então você criará uma vida que é difícil na maioria dos aspectos, incluindo a falta de dinheiro.

Anne Lieberman, listada entre os 100 maiores consultores financeiros do país há alguns anos atrás, recentemente disse:  “Muitas pessoas não têm um relacionamento funcional com o dinheiro. Quando elas não o têm, isto aparece em um ou mais de três setores: ganhar, gastar e poupar/investir.”

A Riqueza Pode Iludir Você Por Muitas Razões

Em outras palavras, a riqueza pode iludir você porque você não pede pelo dinheiro que merece ou faz o que você sabe que deveria fazer para ganhá-lo, porque você gasta dinheiro que você não tem e se endivida desnecessariamente e/ou porque você não poupa ou investe sabiamente. Crenças limitadoras podem causar todos esses três comportamentos inapropriados.

Podemos garantir que a eliminação das crenças relevantes irá mudar seu comportamento e seus sentimentos. Mas ter riqueza envolve muito mais do que crenças, embora livrar-se de crenças alijantes sobre o dinheiro seja certamente uma pré-condição.

Para assegurar o sucesso financeiro seria útil ter, além da ausência de crenças limitadoras sobre o dinheiro, uma atitude positiva sobre ganhar e possuir dinheiro, uma estratégia eficiente para obtê-lo e então um comprometimento em implementar integralmente a sua estratégia.

Deixe o passado no passado

(publicado por Morty Lefkoe em 19/05/2009)

Muitos psicoterapeutas nos dizem que nossas dificuldades atuais são um resultado direto de nossas infâncias. Como resultado, muitas pessoas “culpam” seus pais por quaisquer transtornos ou sofrimentos que experienciam como adultos.

Quando você elimina uma crença usando o Processo de Crenças Lefkoe (Lefkoe Belief Process) torna-se bastante claro que o que aconteceu com você quando criança não tem impacto algum sobre você como adulto.  O que rege sua vida hoje é o significado que você está dando àqueles eventos da infância.

Isto não é meramente uma diferença semântica. Se sua vida fosse controlada pelos eventos da infância você nunca seria capaz de se libertar daqueles eventos porque os eventos ocorreram de fato e não há nada que você possa fazer para que eles não tenham ocorrido.

Além disso, se seus transtornos e sofrimento hoje fossem realmente uma função do que mamãe e papai fizeram e disseram para você quando criança, então num sentido muito real seus problemas hoje seriam “culpa” deles. E se este fosse o caso, faria sentido “culpá-los” por suas dificuldades de hoje.

Por outro lado, se sua vida hoje é uma função do significado que você deu àqueles eventos, significado que você agora mantém como crenças, então você pode mudar aquele significado a qualquer momento e tornar-se totalmente livre de sua infância.

Pare um momento e releia o ultimo parágrafo. Quando você realmente compreendê-lo, sua vida se transformará.

E se seus sentimentos e comportamento são o resultado de crenças (e condicionamentos) que você formou na infância, crenças e condicionamentos que facilmente podem ser eliminados como um adulto, então culpar-se ou culpar aos outros se torna irrelevante.

Seus pais agiram da maneira que agiram por causa das crenças deles, da mesma maneira que você age da maneira que age por causa de suas crenças. Claro, teria sido legal se eles tivessem tido algum treinamento parental e tivessem eliminado um monte de crenças que os teria capacitado a serem melhores pais. Mas—independente do que aconteceu nas suas interações com seus pais durante a sua infância —você pode fazer sua vida hoje ser o que você quiser que ela seja.

Portanto precisamos parar de culpar nossos pais pelo que não funciona em nossas vidas, eliminar as crenças que estão causando nossos transtornos e sofrimentos hoje e então ir adiante e criarmos as vidas que nós queremos.

Você gostaria de parar de se preocupar sobre o que os outros pensam?

(publicado por Morty Lefkoe em 12/05/09)

Você freqüentemente se afasta das pessoas pensando "Eu disse a coisa certa"; "Ofendi alguém"; "Eu deveria ter disto ou perguntado ..." ?
Você frequentemente ouve aquela "vozinha" na sua cabeça dizendo: “O que eles vão pensar?”?

Você frequentemente sente que você deveria ser de uma certa maneira e você simplesmente não pode ser você mesmo?

A maioria de nós somos preocupados sobre o que os outros pensam sobre nós e dizemos e fazemos coisas apenas para recebermos a aprovação dos outros. Estes pensamentos e comportamentos parecem tanto ser uma parte de quem nós somos e são tão comuns em outros que assumimos que eles apenas fazem parte de ser humano.

Em realidade, entretanto, você pode erradicar estes pensamentos e comportamentos para sempre.

Como? Eliminando as crenças que os causam. Embora este problema possa ser causado por diferentes crenças em diferentes pessoas, existe uma crença específica que qualquer pessoa com este problema certamente possui: “O que me faz ser bom o suficiente é ter pessoas pensando bem a meu respeito.”

Hoje, eu vou lhe dizer como esta crença é formada, porque tantas pessoas a têm (talvez até mesmo você) e como se livrar desta crença transformará sua vida.

Como Crenças de Autoestima Negativas são Formadas

Cedo na vida muitos de nós formamos crenças negativas sobre nós mesmos como "Eu não sou bom o suficiente" (quase todos os 13,000 clientes que tivemos em 34 países ao redor do mundo tinham tido esta crença). Porque a maioria dos pais esperam que os filhos façam coisas que são irreais para suas idades (tais como se manterem arrumados e quietos e virem quando são chamados na idade de 3 ou 4 anos) e porque a maioria dos pais se frustram, ficam chateados ou zangados quando seus filhos não fazem o que é dito a eles, a maioria das crianças conclui “deve haver algo errado comigo” se mamãe e papai estão desapontados comigo com tanta frequência, ou “Eu não sou bom o suficiente.”

Pelo fato de nossas crenças sobre nós mesmos serem usualmente formadas durante os primeiros seis anos de nossa vida, a maioria de nós já possui esta crença quando saímos de nossas casas e vamos para o mundo dos professores, outras crianças, a escola, etc.  Obviamente uma crença como esta nos faria pensar ao entrarmos para a escola: “Como irei fazer com que as pessoas gostem de mim e como irei me virar no mundo se eu não sou bom o suficiente?”

E aqueles pensamentos, por sua vez, nos levariam a sentir que não somos "legais" e a nos tornarmos de certa maneira ansiosos. Então um dia surge a solução. Fazemos algo que nossos pais (ou talvez um professor) gosta e nos dá um retorno positivo. Como isto nos faz sentir?  Felizes e muito bem conosco mesmos.

As primeiras vezes que isto acontece, nos sentimos bem mas não fazemos nada com isto. Então, após esta progressão de eventos ocorrer umas poucas vezes concluímos: se eu não me sentia bem comigo mesmo e então após receber elogio e/ou atenção positiva eu me sinto bem sobre mim mesmo, o que isto significa é: “O que me faz bom o suficiente ou importante é ter pessoas pensando bem a meu respeito.”

Este é um tipo muito especial de crença.  É uma crença que nos diz o que precisa acontecer para nos sentirmos OK. E quando isto não acontece não nos sentimos bem sobre nós mesmos.

Bom, se não esperienciamos sermos bons o suficiente da maneira que somos e precisamos fazer algo fora de nós mesmos para nos tornarmos bons o suficiente, com que frequência quereríamos que aquele algo de fora ocorra?  O tempo todo! Toda vez que alguém não gosta de nós, nos rejeita, ou pensa mal de nós, perdemos nossa "estratégia de sobrevivência,” nosso método de nos fazer sentir bem a nosso respeito. Neste ponto a crença subjacente "Eu não sou bom o suficiente” é descoberta e nos olha nos olhos, deixando-nos sentindo "não bom o suficiente" e produzindo algum nível de ansiedade.

Como resultado, a necessidade de ter outras pessoas pensando bem a nosso respeito é experimentada como uma droga viciante por muitas pessoas. Quando elas a alcançam elas se se sentem bem por um momento, mas é apenas uma questão de tempo antes que elas necessitem de uma outra "dose". Neste momento elas se tornam obcecadas por obtê-la.

Existem outras crenças de "estratégias de sobrevivência", tais como " O que me faz ser bom o suficiente é fazer coisas perfeitamente; o que me faz ser bom o suficiente é ser bem sucedido / rico (você consegue ver agora porque algumas pessoas são obcecadas com isto?); e o que me faz ser bom o suficiente é cuidar dos outros. E é possível haver mais do que uma crença. Mas baseado em nossa experiência em nosso atendimento particular, “ter pessoas pensando bem a meu respeito” é a mais comum.

Fica claro agora porque tantas pessoas são obcecadas sobre o que outros pensam sobre elas: a maioria das pessoas tem a crença "Eu não sou bom o suficiente” (ou alguma variante dela) e “ter pessoas pensando bem a meu respeito” é a solução que a maioria de nós encontrou para esconder a ansiedade que se origina de ter esta crença.

Se a obsessão sobre ter pessoas pensando bem a nosso respeito é um resultado direto de ter várias crenças, a maneira de se livrar da obsessão é se livrar destas crenças. Você pode eliminar “Eu não sou bom o suficiente” usando nosso programa interativo gratuito na Internet no site http://www.recriesuavida.com.  Você também pode comprar lá um programa que permitirá a você eliminar “O que me faz bom o suficiente é ter pessoas pensando bem a meu respeito,” assim como um grande número de outras crenças incapacitantes.